sábado, 17 de julho de 2010

Você conhece o projeto da Zona Digital?

A Zona Digital será um novo espaço da Revista Z Cultural, publicação sobre cultura urbana contemporânea criada em 1996 e editada por Heloisa Buarque de Hollanda e Beatriz Resende. Tem como proposta ser um espaço de nível acadêmico que articula as duas maiores tendências culturais do novo século e que raramente aparecem no mesmo contexto de discussões: cultura digital e cultura urbana. O espaço Zona Digital visa apontar tendências, abrir espaço para a criação, reflexão e debates sobre as novas perspectivas da narrativa possibilitada pela mídia digital em diversas áreas como literatura, artes visuais, design, artes cênicas, etc.

O espaço Zona Digital integrará várias mídias e seus diferentes públicos. Por ser uma experiência on-line, levará ao extremo as possibilidades narrativas abertas pelas novas tecnologias, com animação, slide shows, podcast, videocasts, fóruns, oferecendo conteúdo novo constantemente, e promovendo um uso combinado de diferentes softwares, que vão alargar as potencialidades narrativas dos temas propostos na Zona Digital.

A cada mês, um artista será convidado a conhecer e utilizar uma nova experiência narrativa e descrevê-la. No site, o público poderá acompanhar o resultado de sua criação. Em seu conjunto, a Zona Digital será uma agregadora de links, notícias, experiências e artigos, tanto nacionais e internacionais, tornando-se uma fonte de referência bibliográfica sobre o tema.

A Zona Digital, que ocupará 50% do espaço Revista Z Cultural, será estruturada da seguinte maneira.

> Página inicial
> O Projeto
   - O PACC
      · Histórico
      · Expediente
> Reflexões críticas
   - Literatura e Novas Mídias
      · Criação
      · Tendências
      · Debates
      · Entrevista
   - Software Studies
      · Criação
      · Tendências
      · Debates
      · Entrevistas
   - Arte, Cultura & Tecnologia
      · Criação
      · Tendências
      · Debates
      · Entrevista
   - Game Studies
      · Criação
      · Tendências
      · Debates
      · Entrevista
   - Mídias sociais
      · Criação
      · Tendências
      · Debates
      · Entrevista
> Rede de colaboradores
   - Perfil de colaboradores, utilizando as redes em que eles estejam cadastrados
> Espaço de experimentação
   - Artista convidado
      · Perfil
      · Projeto
      · Resultado
      · Conexões
   - Experiências anteriores (como esta será uma área dinâmica, as experiências anteriores ficarão arquivadas no site, podendo ser acessadas por esta área)
> Conexões (área de interatividade)
   - Faça upload
   - Entre em contato

Clique aqui para ler o projeto na íntegra

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Gráfica Digital, E-Book e o futuro digital

Artigo publicado originalmente aqui.

A produção digital em várias áreas vem avançando a passos largos. A impressão digital continua aumentando sua participação de mercado na indústria gráfica a uma taxa de crescimento bastante acelerada, criando novas aplicações e conquistando receitas que antes eram oriundas de outras tecnologias principalmente offset. Hoje esta tecnologia já está bastante difundida, na produção de livros, revistas, impressos promocionais de baixa tiragem, bem como na área de dados variáveis, também em embalagens como cartuchos, rótulos auto-adesivos, e outros produtos impressos. Cada vez mais, as gráficas tradicionais que militam nestes setores agregam às suas máquinas tradicionais, equipamento digital.

Não só na impressão, más principalmente na criação de impressos e na pré-impressão, a tecnologia digital hoje domina o mercado. Os estudos hoje estão bastante avançados, na produção de sistemas para redução de tempos improdutivos na produção, bem como para aceleração dos tempos de set-up em toda a indústria gráfica. Para isso entram em campo os sistemas JDF (Adobe), por exemplo, que estão em franco desenvolvimento com a ajuda do protocolo CIP4. Na área de Gestão de empresas gráficas, é hoje imprescindível o uso de sistemas brasileiros, onde podemos destacar os sistemas da E-Calc, Calcgraf, Metrics, Zênite, Bremen e outros que surgem e nos surpreendem.

Há quase duas décadas, empresas vem revolucionando a indústria de produção digital de impressos, que vai continuar demonstrando sua crescente liderança. A impressão sob demanda automatiza e simplifica os processos de produção, reduzindo com isso tempo de produção e eliminando custos pela flexibilidade de imprimir trabalhos somente na quantidade necessária. Com isso, as gráficas podem produzir rapidamente as peças de marketing solicitadas por seus clientes, ou livros e outros impressos sob demanda com as adaptações, ajustes ou atualizações que forem necessárias. Gráficas podem gerar novos fluxos de receita para suas empresas oferecendo recursos para publicação de livros digitais (E-Books). Os equipamentos hoje disponíveis no mercado mostram impressoras de alimentação contínua, PB e coloridas que produzem livros e capas, fazendo inclusive seu acabamento. A Integração para ambientes híbridos com tecnologias Offset e Digital com dados variáveis, são hoje uma realidade no mercado.

Quando falamos em Boas Práticas, visamos redução de custos, pelo aumento da produtividade, entre outras coisas. O empresário gráfico que investiu ou está pensando em comprar uma impressora digital está cada dia mais atento à evolução dos sistemas de acabamento para impressos digitais. Isso porque os ganhos obtidos na impressão podem desaparecer ou serem minimizados, dependendo da forma como se faz o acabamento do produto. Aqui no Brasil, na maioria das gráficas offset que adquiriram também equipamentos digitais, as máquinas de acabamento servem os dois processos (offset e digital) com alguns problemas técnicos e poucos gargalos. Já as gráficas totalmente digitais possuem um acabamento simples, terceirizando grande parte do acabamento e beneficiamento dos impressos. Aí então, começam, além dos problemas técnicos, as questões de tiragens, pois vários prestadores de serviço de acabamento ou recusam os trabalhos alegando que pequenas tiragens não compensam, ou então cobram uma fortuna. O ideal seria um trabalho totalmente on-line, o que se aplica mais na produção de determinados impressos, sem acabamentos complexos. Existem algumas máquinas na área de embalagens de pequenas tiragens (Cartuchos e Rótulos) onde, no entanto, os equipamentos são bastante dispendiosos para um mercado específico.

Está claro que a indústria gráfica deverá sofrer mudanças. O papel digital é uma realidade, porém em médio prazo, não afetará a leitura de livros e revistas impressos em papel. Neste sentido, estamos vendo novas tecnologias de Inkjet Térmico, onde máquinas rotativas já se utilizam toners “verdes” ou seja, favoráveis ao meio-ambiente. A tiragem de livros impressos digitalmente em algumas máquinas (Capa quatro cores e Miolo PB) já tem seu “break-even-point” com relação à impressão offset na faixa de 800 exemplares.

Na área de Print-on-Demand de livros, existem inúmeros sistemas, onde alguns autores já liberaram os direitos autorais, não havendo custos de “royalties”. Podem ser baixados, por exemplo, do Google sem problemas, más não aconselhamos fazê-lo em casa, pois sai mais caro do que comprar este livro na livraria. Não precisamos temer a digitalização de livros em papel eletrônico. De acordo com gráficos da Alemanha, França, Índia e USA, dentro de uns 10 anos, o livro eletrônico no “E-Paper”, representará no máximo de 10 a 15% dos livros lidos no mundo. O restante será impresso em papel, seja pela metodologia offset, inkjet ou mesmo digital.

O que nós, gráficos brasileiros precisamos repensar e agir com rapidez será agregar valor ao nosso serviço de mídia impressa. Isso poderá ser feito através de sistemas agregados de logística de distribuição, ou então entrar na mídia digital, através de prestar serviços via Internet aos nossos clientes seja em forma da edição de divulgação em forma de “Newsletter”, ou ainda, de várias formas de solução global na área de divulgação ou mesmo de fornecimento de material impresso técnico, sob demanda. Embora não seja novidade, este sistema tem trazido resultados cada vez mais positivos a gráficas que trabalham com tiragens limitadas para públicos específicos como, por exemplo, montadoras na área automotiva, empresas de eletro-eletrônicos, telefonia celular, etc. A lógica do negócio é reduzir custos para o cliente. O primeiro e mais importante, é o custo altíssimo de manter estoques. Além disso, o modelo reduz o risco dos clientes, em face de modificações tecnológicas de seus produtos, com a necessidade de alteração de seus manuais.

O impresso não desaparecerá. Teremos tiragens menores de livros, revistas e jornais, porém uma maior diversidade de títulos. Na área promocional teremos que agregar valor ao nosso faturamento atendendo inclusive as necessidades não visíveis de nossos clientes. Para isso precisamos estar preparados e preparar nossos profissionais de atendimento ao cliente. A área de embalagens continuará sendo impressa e ainda por muito tempo com um crescimento estável e contínuo. Certamente teremos mudanças tecnológicas de substratos e sistemas de impressão, visando principalmente a saúde do meio ambiente e consequentemente a nossa saúde. De qualquer forma, podemos afirmar, que também nas gráficas, o futuro é digital.

* Thomaz Caspary é engenheiro de mídia impressa. Diretor da Printconsult. (11) 3167-6939

www.printconsult.com.br

terça-feira, 6 de julho de 2010

Atividades desta quinta (08/07)

Às 14h apresentação do Projeto de Pesquisa em Narrativas Digitais de Cristiane Costa.

Cristiane Costa é doutora em Comunicação e Cultura pela Eco - UFRJ e Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo. Foi editora do Caderno Idéias, o suplemento literário do Jornal do Brasil, e das revistas Nossa História e Br História. É autora de Pena de aluguel: escritores jornalistas no Brasil (Companhia das Letras), Eu compro essa mulher: romance e consumo nas telenovelas brasileiras e mexicanas (Jorge Zahar Editor), Coisas que eu diria a minha filha (Planeta) e Amor sem beijo (Global). Foi professora da UERJ, e UniverCidade e coordenou o ciclo Casa do Saber, na Livraria da Travessa. Também foi editora no Portal Literal. Atualmente é professora da Escola de Comunicação da UFRJ.

Logo a seguir, às 15 h, palestra com o professor Charles Feitosa sobre "Estética do Avesso: A Questão da Feiura".

Charles Feitosa possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1990), doutorado em Filosofia na Albert-Ludwigs Universität Freiburg / Alemanha (1995) e pós-doutorado em Filosofia pela Universidade de Potsdam-Alemanha (2007). Atualmente é professor e pesquisador no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Estética moderna contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: arte, memória, finitude, corpo, cultura pop, dança e feiúra.

Local: Salão Moniz de Aragão- 2o andar do prédio do Fórum de Ciência e Cultura

domingo, 4 de julho de 2010

Encontro com Fábio Fernandes


Nesta terça, dia 06/07, receberemos Fábio Fernandes - falando sobre "O Cyberpunk e o Steampunk".

Jornalista, tradutor. Escritor, roteirista e dramaturgo. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Pesquisador de cibercultura e professor do cursos de Tecnologia e Mídias Digitais e Jogos Digitais da PUC-SP. Interesses de pesquisa: comunicação e cibercultura, semiótica, teoria literária, ficção científica, tribos e subculturas, novas mídias, games.

Às 15 horas, na sala do PACC.

Seu blog, o Pós-estranho, está fechado para balanço, mas a versão em inglês, o Post-Weird Thoughts, continua ativo. Confiram.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Entrevista com Giselle Beiguelman

Confiram a entrevista concedida por Giselle Beiguelman logo após o nosso encontro de terça-feira.