terça-feira, 26 de outubro de 2010

Eletric Publisher

O Eletric Publisher é uma forma de autores e editores criarem apps para iPad ou iPhone, seja para um único livro, uma série ou para um catálogo inteiro.


Vantagens
PRATELEIRA
A compra por app torna seus livres disponíveis com um simples toque. Você define o preço.

FÁCIL NAVEGAÇÃO
O Hyperlinked TOC salta para qualquer capítulo. Uma barra de progresso e o número das páginas mostram em que parte do livro você está. Busque em qualquer livro. Notas de rodapé com hiperlinks tornam as referências mais fáceis.

TEXTO DINÂMICO
Mude o tamanho da fonte com um movimento. Adicione marcadores, destaques e anotações. Copie até um parágrafo para a área de transferência para compartilhar com amigos ou outras aplicações. Seus livros abrem exatamente onde você parou.

MULTIMÍDIA
Os videos podem aparecer em tela cheia ou incorporados ao texto. Um player de áudio embutido permite leitura, trilha sonora e muito mais.

SINCRONIA COM iPHONE
Compre um livro no seu iPad e leia no seu iPhone quando você estiver se deslocando. O app funciona perfeitamente em ambos os aparelhos.

COMUNICAÇÃO COM OS LEITORES
Adicione um feed de notícias para permitir que seus leitores saibam o que você anda fazendo. Inclua quadros de discussão no interior dos livros. Envie mensagens de texto para seus fãs.

Para conhecer o site do eletric publisher, clique aqui.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Tecnologia revolucionária


Para ver o video no youtube, acesse o endereço abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=_an5z2lxXH4

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Slideshow Maker

O Frobee.com é um site que possibilita que você crie suas apresentações online, sem a necessidade dos programas instalados no computador. O processo é bem simpes: você seleciona as imagens que quer enviar, edita alguns detalhes e baixa o arquivo compactado que contem a apresentação em flash e uma página em html com o arquivo inserido. Entre os detalhes, você pode escolher o que escrever em cada slide e as cores, a forma de transição entre um slide e outro e até o tempo que cada slide vai ficar aparecendo.

Testei aqui e é realmente bem simples de usar. Dá pra fazer uma apresentação em menos de 2 minutos se você já tiver as imagens e os textos. Pode ser uma mão na roda pra quem não se entende muito bem com os programas convencionais ou pra quem por algum motivo não pode usá-los e precisa de uma opção online.

domingo, 17 de outubro de 2010

Pecha-Kucha: abaixo às apresentações chatas

O movimento Pecha Kucha (onomatopéia japonesa para "barulho de conversa") defende a idéia de que uma apresentação ideal deve ter no máximo 20 telas, com 20 segundos cada. O conceito foi criado por Mark Dytham e Astrid Klein, arquitetos que moram no Japão.

Originalmente, arquitetos e designers eram os únicos a participar, e costumavam usar o formato para, simplesmente, falar sobre seus projetos mais recentes e apresentar os seus porfolios. Aos poucos, entretanto, o evento foi se tornando cada vez mais popular em Tokyo e logo se espalhou por todo o mundo. Absorvendo um pouco de cada cultura e caindo nas graças de poetas, músicos, fotógrafos, artistas e pessoas criativas das mais diferentes nacionalidades e profissões, a Pecha Kucha Night foi se transformando aos poucos, e hoje permite propostas muito mais livres.

Basicamente, isso quer dizer que durante esses 6 minutos e 40, os convidados podem fazer o que BEM ENTENDEREM para acompanhar a exibição das imagens: tocar um instrumento ou soltar uma trilha sonora, declamar poesias, recitar textos, fazer performances teatrais, dançar, ficar no mais absoluto silêncio ou, naturalmente, falar sobre seus projetos e apresentar seus porfolios. Tudo é permitido. Desde que dentro do tempo estipulado e usando os recursos disponíveis.

Porto Alegre foi a primeira cidade brasileira a aderir às Pecha Kucha Nights. O evento tem curadoria de Lucas Pexão, Marcela Duarte e André Czarnobai aka Cardoso. A próxima edição acontece dia 14/11.

Confiram uma das apresentações submetidas. Notem que ela dura exatamente seis minutos e quarenta segundos.

domingo, 10 de outubro de 2010

Fronteiras da Neurociência

O Simpósio Fronteiras da Neurociência irá reunir pesquisadores do Brasil e de países da Europa, América Latina e América do Norte que trabalham em áreas estratégicas da neurociência.

O evento é promovido pelo programa de pesquisa em Neurociência Básica e Clínica do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ e será realizado de 30 de novembro a 3 de dezembro, em Búzios (RJ).

O programa prevê seis mesas-redondas, que cobrem áreas que vão da evolução do sistema nervoso a recentes avanços em neurotecnologia.

A palestra de abertura será feita por Nicole Le Douarin, do CNRS, da França.

A programação completa e as formas de inscrição podem ser conhecidas no site www.anato.ufrj.br/frontiersneurobuzios2010/

Clique para ampliar

sábado, 9 de outubro de 2010

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

De onde vêm as boas idéias?

Vídeo bem legal de Steven Johnson, autor de . Na animação, ele ilustra de onde vêm as boas idéias, estimulando espaços como o Polo de Cultura Digital e o Espaço Alexandria.

Programe ou seja programado

Pergunte a qualquer criança para que serve o facebook e ela vai dizer que é para ajudá-lo a fazer amigos. O que mais ele poderia pensar? É assim que ela de fato faz amigos. Ela não tem idéia de que o real propósito do software, e das pessoas que o codificaram, é monetizar seus relacionamentos. Ela sequer está ciente dessas pessoas, do programa, ou do seu propósito.

As crianças que Douglas Rushkoff celebrou em seus livros anteriores como "nativos digitais" capazes de enxergar através de todos os esforços da grande mídia e do marketing acabaram se provando menos capazes de discernir as fontes do que lêem e as intenções dos programas que usam. Se eles nem sabem para que são os programas que estão usando, eles não têm chance de usá-los efetivamente. Eles estão mais longe de se tornarem usuários poderosos do que de serem usados.

As escolas dos Estados Unidos que optaram por incluir aulas de computação em suas grades, mas em vez de ensinar programação, essas disciplinas quase sempre ensinam programas: como usar o Microsoft Office, o Adobe Photoshop, ou qualquer um dos outros pacotes comerciais de software utilizados nos locais de trabalho tradicionais (e a situação se reproduz no Brasil). Preparamos nossas crianças para conseguir empregos no atual mercado de trabalho em vez de ensinar como inovar para o de amanhã.

Para Rushkoff, essa incapacidade e recusa de lidar com os vieses subjacentes das redes e programas que todos usamos é uma ameaça à nossa experiência e autonomia como pessoa.

Quando os primeiros humanos adquiriram a linguagem, nós aprendemos não só a ouvir, mas a falar. Quando nós dominamos a escrita, nós aprendemos não apenas a ler, mas como escrever. E à medida que nos movemos progressivamente em direção a uma realidade digital, nós devemos aprender não só como usar os programas, mas como fazê-los.

Ferramentas digitais não são como ancinhos, motores a vapor ou mesmo automóveis, que podemos utilizar com pouco conhecimento sobre como eles funcionam. A tecnologia digital não apenas afeta nossos corpos, mas nossas identidades. Nossas telas são as janelas através das quais estamos experimentando, organizando e interpretando o mundo em que vivemos. Estamos fazendo mais do que estender a ação humana através de uma nova língua ou um novo sistema de comunicação. Estamos replicando a importante função da cognição com mecanismos externos, extra-humanos. Essas ferramentas não são meras extensões da vontade de um grupo ou indivíduo, mas entidades que têm a habilidade de pensar e operar outros componentes nesta rede neural, ou seja, nós.

E enquanto máquinas outrora substituíram e usurparam o valor do trabalho humano, computadores e redes fazem mais que roubar o valor do pensamento humano. Eles não só copiam nossos processos intelecuais - nossos programas repetíveis - mas eles freqüentemente desencorajam nossos processos mais complexos - nossa mais alta ordem de cognição, contemplação, inovação e de dar significado, que deveria ser a recompensa dessa "externação" da nossa aritimética para chips de silicone para começo de conversa. Quanto mais os humanos se envolverem no seu design, mais humanamente inspiradas essas ferramentas vão acabar se comportando.

Mesmo que não possamos realmente programar por conta porópria, reconhecer como esses programas que usamos funcionam já seria revolucionário por si só. Todos os sistemas tem propósitos incorporados. Quanto menos nós reconhecermos eles, mais vamos confundí-los com circunstâncias dadas. Temos que começar a tratar o mapa como o território.

Ao menos temos que chegar a reconhecer as tendências das tecnologias que estamos usando, e encorajar os mais jovens a fazerem o mesmo. Se não participarmos da construção de nosso futuro digital juntos, ela será feita por outro alguém - ou algo.

Para ler o artigo original, clique aqui.